A decadência profunda
O frio nem vê-lo
A era não mais
Tomara que tudo não fugisse
Que tudo não desaparecesse por entre os meus dedos
A neve não mais
Coração aberto
O calor do ar penetra o meu peito
Sinto o queimar da desolação
Tudo aquilo que amava se extinguiu
Parece não haver salvação
Como a neve que derrete
Como o gelo que se quebra
As muralhas de outrora perderam todo o valor
No chão descansam
Perto delas meu corpo
O sol ascende e queima tudo o que resta
Perdeu-se toda a esperança
A neve derrete
As árvores queimam
O fumo que ascende
As muralhas caíram
O templo foi destruído e o meu corpo também
Um buraco no meu peito e por cá não há ninguém
Tomara que não existisse
Talvez nem exista
Talvez seja tudo uma mentira
Quem garante que há vida
Quem garante que a neve caiu
Que o gelo alguma vez existiu
A felicidade de nada vale
Tristeza essa permanente
Tudo se apagou e não sei distinguir
Sinto o queimar
Sinto arder
O sangue foge-me
Funde-se com a neve que derrete
Rios que percorrem este vale
Tudo aquilo que foi e não mais será
Como a neve que derrete
Eu desapareço
Para não mais voltar
Sem nunca existir…
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