1. |
Ódio Antigo
05:07
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2. |
Ruínas
04:49
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3. |
O Frio
04:47
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À noite no abismo
Nada nem ninguém para te salvar
A escuridão que emana
O podre da tua alma
Uma existência fútil
Destinado a congelar até à morte
Congelado pelo frio
Frio que te consome
Os remorsos de uma vida
A destruição causada
E sempre que pensas em escapar
O podre da tua alma
Volta para te assombrar
Pois nesta noite fria
Em que a escuridão não tem fim
Aqueles que um dia foram
Voltarão para te atormentar
Vidas dizimadas
Valores distorcidos
Cultura aniquilada
Os laços perdidos
À noite no abismo
Nada nem ninguém para te salvar
O frio que te consome
Sem tempo nem lugar
E sempres que tentas escapar
A noite perdura
As noites passadas
Na solidão da noite
Em que apenas o frio permanecia
O gélido sentimento de estar perdido
Dizem que quando a noite cai
A escuridão humana
Cresce com ela
Os medos
O ódio
A incerteza e a frieza
Nesta noite de que nada escapa
Mil espadas de dor
Atingem o seu corpo
Sentimentos e memórias
Desvaneceram-se
O gélido sentimento que perdura
Frio da Noite
Frio de um Passado
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4. |
Uivos do Passado
05:43
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À guerra
A interminável guerra
Os valores de um povo primordial
Emergem das cinzas
Das cinzas de um passado esquecido
O som dos tambores e das trombetas
Os gritos de encorajamento emitidos
Ainda ecoam por estas montanhas
Invasão cruel por quem nada nos é
Animais alienados
Com crenças absurdas
E motivações estupidas
O nosso povo que nada teme
Prepara-se para o combate
Uma guerra sangrenta nunca igualada
Povo da montanha
Povo do norte
Espadas e lanças erguemos contra os invasores
O fim é incerto
Mas a nossa vontade é firme
Vontade de defender o que é nosso
Vontade de defender a Pátria
Ecos de alegria
Misturam-se agora no solo que piso
Para a maioria indistinguíveis
Os lobos que vagueiam pela montanha
Ainda os ouvem
Dia a dia os sons dos antepassados
Crescem nas suas mentes
Tornam-se mais nítidos e ferozes
Os lobos são poucos
Mas o seu número cresce nas sombras
Uma alcateia que se prepara diariamente
Para uma nova guerra
A batalha que irá restaurar
Aquilo que é verdadeiro
Os uivos que dominarão a pátria
Mais uma vez
E fora das montanhas
O mesmo acontece
Alcateias espalhadas
Pelas ruínas da Europa
Feras que se erguem
Para a batalha final
Todos juntos
Iremos trazer de volta o verdadeiro esplendor
Uma guerra urgente
Motivo antigo
Ruídos que contaminam estas terras
Serão erradicados
O uivo do lobo
Ascende
Cada vez mais
O uivo da vontade antiga
Por um futuro digno
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