1. |
Glória Perdida
03:04
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Sinto o ferver das memórias
Sigo pela estrada desolado
O vento bate-me na cara
Não há nada que repare este estrago
Os pés arrastam-se pelo chão
A cabeça segue mais fundo ainda
Outrora havia glória
Hoje nada há
A destruição tomou estas terras
As muralhas estão desfeitas
Traídos pelos nossos
Humilhados por eles
A imagem da nação queima vivamente
Queria eu evitar este desastre
Neste momento de nada valhe
Resta-me rastejar pelos buracos
que se assentam onde antes
as torres se erguiam com glória
É com isto que me despeço
Adeus oh pai
Adeus oh mãe
Adeus Portugal
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2. |
O Caminho
04:17
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Vejo o imromper das chamas
Vejo a decadência à minha volta
Aqueles que me rodeiam já esqueceram
Afastados da origem
Cercado por imcompetentes que abandonam o seu lar
Creio que não há outra solução
Recusam-se a mudar
A cor diluiu-se há muito
O espírito é impuro
É neste solo que encontro as minhas raizes
O meu espírito treme ao sentir os gritos agonizantes da nossa raça
As vozes dos antepassados estão presentes
A bandeira chora ao ver a contaminação que a pátria hospeda
Cabe-me a mim forçar a mudança
O caminho é solitário mas aos poucos se ilumina
Nem todos são cegos
Continuarei a trilhar este caminho
Até que não possa mais
Descansarei um dia
Lembrando de que tudo fiz
Para restaurar a glória
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3. |
Purificação
02:45
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Neste dia
Em que me atiro
Neste poço
Instintos Malignos
Vejo a lua dos abismos
Cai sobre ti
As facas penetram-te
Longas te extripam
Arranco-te o podre
Purifico
Limpo
A escória desumana
Nada mais restará
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4. |
Resistência
03:23
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Laços de sangue
Rompem-se agora
Corto relações com aqueles que não merecem a minha companhia
Amigos apunhalam-se uns aos outros
Familias corrompidas
O povo doente
Corto relações com a podere sociedade dos dias que correm
Atos misantrópicos
Pensamentos divergentes
Formo agora uma nova legião
Formo agora novos amigos
De armas na mão
Lutamos constantementeHonramos aqueles que vieram antes de nós
Revivemos aqueles que lutaram pelas mesmas causas
Reconquistamos agora a nossa terra
Sigo então de cabeça erguida
Olhando os deuses e os antepassados
Olhando o futuro e o presente
O sangue nas minhas mãos
Lembrança perpétua de que
O ideal é forte e resistirá eternamente
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